terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Incertos

E os ventos da solidão
Atravessavam seu cabelo.
Sozinha ela não se encontrava,
Porém muito menos acompanhada.

O doce perfume do amor para ela soprava,
Sonho e realidade se mesclavam.
Cravo, alfazema, alecrim...
Doces palavras, suaves aromas, lindos desejos.

Sonhos e solidão, embora distintos,
Unos no mesmo ser.

Jasmim
Alecrim,
Duas palavras,
Um desejo
Uma flor,
Uma dor,
Um Amor.
No fim das contas,
Apenas mais um suspiro de solidão.

Quando a ausência se faz presente,
A solidão encontra o seu ninho.
A colina espera o vento,
Que sussurra em sua homenagem.
Quando a ultima flor desabrocha,
Vejo seu coração feliz vociferar.
Quando o último grão da ampulheta cai,
Sua alma se renova mais uma vez.
O clarão da manhã não se compara
Ao seu sorriso.
Se a lua hoje não estivesse no céu,
Não teria percebido,
Pois agora tenho do meu lado a rainha da noite,
Aquela com a qual minha noite se completa,
Aquela pela qual as estrelas brilham radiantes,
Aquela pela qual escolhi dividir minha alma,
Você meu amor.

1 comentários:

Anônimo disse...

Belos trabalhos você tem aqui!
E isso vem mostrando mais uma vezque nas mais silenciosas mentes pode se ter os mais invejados discursos!
Parabéns, exprimir é pra poucos!

Léo Gallego

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