Não sei por que escrevo,
Muito menos diferenciar os porquês dos por ques.
Escrevo para ser lido
Leio para ser inspirado
Ainda que ambos não deem resultado...
Há muito deixei o mundo
O mundo frágil e inteligível.
Vítima da pluralidade dos fatos
Primeira pessoa de singular mentira;
Reunião de egos
Conflito de máscaras
Overdose de sentidos.
Amei quem não me amou
Odiei quem me amava,
Desviei do destino
Fugi da obviedade
E me instaurei no imprevisível.
Jogada de mestre do censo comum
Comum fim a quem um dia foi idealizado...
Seguimento final
Apaixonante inquérito.
Encontrei em seu silêncio a morte
E em sua memória a vida.
Ilusão e esperança...
Suspiro de vida
Sussurro de morte
Ponto final da maior exclamação...
A dor da paixão.
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