domingo, 7 de agosto de 2011

A mesa do sacrifício

De manto negro, me guias...
guia-me a meu leito de sacrificio,
Velas são acesas, um circulo flamejante se forma no chão
seus olhos vermelhos, em meio sombra em sua face
se mantêm fixos a mim.

Não sou preso a nada, me mantenho imóvel...
espero ser sacrificado, morto,
espero que cada gota de sangue derramada de mim
seja recompensa aos que não compreenderam-me,
que eu seja um sacrificio ao seu ódio.

Sinto uma lâmina a me cortar,
chegando ao meu peito, exitando continuar,
olho para seu rosto, agora se mostrando abalado,
eleva a mão ao rosto, removendo o capuz
revela me sua façe...

Trata-se de mim mesmo,
uma pequena lagrima percorre-lhe o rosto,
e me diz que todo fim,
tem correspondência a um novo começo,
sinto me perdendo os sentidos, o sangue percorre meu peito,
Sim! estou morto!

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