sexta-feira, 20 de julho de 2012

A maçã...


A angústia fez de meu espírito um selo
Perdi por completo meus sentidos,
Nada pra mim mais importa, senão a morte
Eu não tenho medos humanos
Sequer medo de humanos
Em meio à tantas dúvidas,
Cheguei a pensar em meio à paraísos
Que tristeza era algo que não se podia sentir,
Algo perdido, reservado à poucos,
Um sublime e inspirador sentimento
Agradeço por tê-lo, estrela da manhã...
Sua luz alcança-me preenchendo-me
Tornando meu coração caído,
Embora não próximo ao que conseguiste descer
É hoje grande imperador,
Dominas tudo que há de oculto...
Abres pensamentos fluidos,
És a maçã do conhecimento
Perfeição, liberdade, poder!
E o toque de anos mundanos
Fazem-me crer mais ainda em que destino,
Em que destino devo ter, preso em teu labirinto
Abraçado pelo silêncio, até que a morte nos separe.
Minh’alma está sem movimento agora, sem força
Nada se ouve, nada se vê
Cantando baixinho em meio aos gritos que me rodeiam
Encontrado na perdição
Vivo na morte,
Poderoso em derrotas,
Elevado em meio a quedas,
Assim posso ser definido....

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