sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Relacionamentos são complicados…-Parte2-

- Já é noite. Acho que é a hora perfeita para começar à riscar os nomes da “Pars Prima”. – Pensa consigo no silencio noturno.
Lucius pega seu material, vai com o seu carro até a porta da casa de Lucretia e pensa consigo:
- Lucretia gosta de festas. Não está em casa, possivelmente em uma festa, ela não perderia por nada um sábado à noite.
Por algumas horas Lucius espera, até que ele ouve um barulho de carro se aproximando, é Lucretia!
Lucius pensa:
- Sim, a hora perfeita.
Lucius espera Lucretia estacionar seu carro na porta da casa, sái de seu carro camuflando-se impercebívelmente na escuridão da noite, se abaixa atrás de um arbusto e espera Lucretia sair de seu carro. Lucretia sái de seu carro um tanto quanto bêbada, ela não representa perigo ou resistência perigosa. Lucretia fecha a porta do carro e é surpreendida por Lucius, que com um pano de clorofórmio umedecido precionou sobre o nariz de Lucretia, que automáticamente desmaiou sentindo suas forças esvairem.
Lucius a leva para um vagão abandonado num Ferro Velho, lá estava preparada uma “sala de recepção” muito bem decorada, com plásticos cobrindo o chão, paredes e teto para que nenhum resquício do que aconteceria alí fosse descoberto.
Pacientemente, Lucius esperou até que Lucretia despertasse de seu sono induzido para conversar com ela.
- Ah, finalmente. Já estava cansando de esperar. – Falou em tom irônico.
Lucretia, ainda que sem entender, perguntou à Lucius o que ela estava fazendo amarrada por fitas plásticas em uma mesa dentro de um vagão de trem abandonado.
Lucius respondeu:
- Há muito você me é incoveniente. Sempre me envergonhando na frente de pessoas, dentre outras coisas. Vou pôr um ponto final nisso.
- O quê? Solte-me! Tire-me daqui! Socorro!
- Não adianta. Você acha mesmo que eu mataria você num lugar movimentado?
- Você vai me matar?! Você não pode fazer isso!
- Quer apostar? Você é quem está amarrada em uma mesa, não eu. Você é fraca, eu sou forte; a lógica é infalível.
- Que papo é esse? Você vai…(graarr)
Lucius interrompe a fala de Lucretia colocando uma bola de algodão em sua boca, impossibilitando-a de falar, ela podia apenas grunhir.
Em seguida, pegou sua faca mais cortante e cravou-a no coração de Lucretia, que agora já não grunhia mais. Em seguida, com um bisturi, cortou a testa de Lucretia desenhando um sinal que continha duas letras, eram essas letras: “C.E.”.
Em seguida, com uma seringa, tirou um pouco se sangue da moça e injetou esse sangue num pequeno frasco transparente de vidro. Pegou um saco plástico com ziper e colocou o corpo de Lucretia nele. Colocou na mala de seu carro e foi até um lugar distante da cidade ou de qualquer forma de civilização. Lá, preparou um “altar” de madeira e galhos, depois colocou o saco plástico em cima do “altar” e tocou fogo. Consigo, Lucius pensou:
- Está consumado.
Depois, limpou todas as cinzas em pequenas sacolas plásticas e as despejou numa floresta perto dalí, de modo que ficasse impossivel de saber o que havia acontecido alí.
Lucius entra em seu carro e dirige tranquilo para casa, entra cautelosamente para evitar que sua mãe acorde com barulhos. Finalmente, consegue entrar em seu quarto, sente um alívio e pensa:
- As pessoas julgariam o que eu acabei de fazer como “errado”. Me rotulariam como doente, louco, sem sentimentos. Por que não consigo sentir nada por outras pessoas à não ser vontade de vê-las mortas? Sou um monstro.

Continua…
Por: Valerius, Stella Nebulosa

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