terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Poeta

Pobre filósofo da palavra
É o poeta.
Fadado a sentir as agonias do mundo,
As tristezas da vida e
A solidão de si próprio.

O que sinto
Não desejo a ninguém,
Afinal a humanidade ainda precede
Meu espírito.
No mais, lhe descrevo o que sinto.

Meu coração irrompe
Num sofrimento sem fim.
Sangrando ele se encontra,
Maltratado pelo amor.
A tristeza me consumiu
Por inteiro,
Afetando toda a minha alma.

Sacrfício maior faço em
Virtude do meu ser.
Pobre filósofo da palavra
È o poeta.
Transforma dor em alegria,
Sofrimento em esperança,
Morte em vida.

Lágrimas não me faltam.
Cego me encontro pelas mesmas.
Irrefreável rio de águas turvas
Que por meus olhos desaguam.
Lágrimas de sangue,
Lágrimas de dor,
Lágrimas de amor.

O poeta é um jogador,
Fadado a sempre perder.
Na loteria do amor
Não se pode ganhar.
Nenhum bilhete premiado
Me trará alento,
Nenhum concurso
Trará você.

Tudo o que o poeta pede
É simplesmente amar
E ser amado.
Nada mais,
Nada menos.

Difícil tarefa
O destino me concedeu.
Amar e não ser amado.
Essa é minha sina,
Esse é meu legado.

A dualidade das palavras
Outrora me afetara.
Tudo sinto e nada sei.
Não sei por que não me amas.
Tudo que peço
É o seu amor.

Com o coração
Não se joga,
Com o amor
Não se brinca,
Na vida
Não se substima.

Com sangue escrevo
Esse poema.
Com tristeza
Apresento esses versos.
Sacrfício maior o do poeta,
Amar e não ser amado.

2 comentários:

Perla disse...

parabenssssssss Manoel, mando muito bem, adorei!
seja bem vindo ao blog^^

ΜαηoΣŁ... disse...

Hey Obrigado Perla! Nos vemos por aqui!

Postar um comentário