terça-feira, 31 de maio de 2011

Déjà vu

Questione os valores que lhe foram impostos
Alienação hierárquica sem fundamentos.

Perpétua sentença designada pelo tempo
Escala menor da peculiaridade do ser.

Abismo de mentiras
Ponte de verdades,
Melancólico conformismo ao qual somos instaurados pela sociedade.

Relendo o que escrevo vejo que não tenho esperanças de evolução
Revolução inversa de ideias.
Palavras vazias demonstram atônita inspiração
Clamor insano de orgulho.

Procuro novamente a inspiração
Escola clássica dos fundamentos,
Déjà vu.

Vapores etílicos me mostram o momento da verdade
Repaginada realidade outrora imaginada.
Abraço a morte em cumprimento a vida
Singela homenagem a ironia.
Soletro seu nome em copos de whiskey
Me banho em sua lembrança e
Ainda que não tenha inspirações,
Reflito em meu amor a proposta de dias melhores.

Sussurro final
Enigma desvendado;
Ainda que o tempo passe
Os ventos da paixão sempre soprarão aos ouvidos daqueles que tem a ouvir...

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