quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Interlúdio

"Dê uma chance ao amor" dizia a canção
Dê uma chance a mim, diz o meu coração;
Sob o eclipse encontrei a luz
Sob o mar encontrei a paixão.

Distante da realidade
Procurei saber quem realmente era,
Ainda que a chuva caísse sem fim
E a noite dormisse em mim.

Relembro o dia da minha morte
Curioso dia de sorte:
Afoguei-me em meus próprios sentimentos;
Memórias timbradas em sangue
Floreio de lágrimas densas,
Sob o manto da dor repousei meu espírito.

Ao seu encontro caminhei lentamente
Destino selado por um beijo e um desejo de paz.
Vinagres e perfumes
Incenso mortal
Incerto desfecho concluído a tempo;
Felizes para sempre até a última página,
Epílogo de dor
Prólogo de amor
Épico por natureza.

Interlúdio...
Sustenido suspiro final
Entreguei minha vida em suas mãos vazias
Insensível adeus de um apaixonado;
"Te Amo"
Encerro meus sentimentos
Adeus amor...

Recomeço...
Doce Novembro;
“Dê uma chance ao amor” dizia a canção
Sim, dei uma chance a mim e ao meu coração
Até o fim iremos dessa vez
Sem mais nem menos.

Felizes para sempre além do ponto final
Reticente eixo sem fim,
Capítulo inicial do resto de nossas vidas;
Livro aberto
Índice renovado,
Comecemos a nova versão:
“Até a noite amor!”

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