domingo, 2 de outubro de 2011

A Paz

Estranhos...
Assim nos transformamos
Vítimas do acaso e do destino,
Testemunhas de outra realidade.

Sufocados pelo tempo e espaço
Partimos em busca de redenção.
Em folhas manchadas pelo tempo
Reeditamos nossa vida,
Nosso amor.

20 versos brancos em contraste com nosso passado negro
Cólera amarga de nossos atos,
Amor insolúvel em gotas de sangue e lágrimas sinceras,
Brinde eloqüente ante sua presença.

Traços caricatos
Incógnitas nulas
Faces da desilusão.
Conhecemos o lado obscuro da alma
E apreciamos a noite mais densa;
Perdidos em falsas promessas
E agressivas declarações de amor
Apenas a mentira pôde nos unir.

Página final do diário
Último instante de vida,
Voltemos a repousar em cova rasa
Sete palmas da realidade
Lugar do mais almejado prêmio,
A paz...

0 comentários:

Postar um comentário