A
angústia fez de meu espírito um selo
Perdi
por completo meus sentidos,
Nada
pra mim mais importa, senão a morte
Eu não tenho medos humanos
Eu não tenho medos humanos
Sequer
medo de humanos
Em meio à tantas dúvidas,
Em meio à tantas dúvidas,
Cheguei
a pensar em meio à paraísos
Que
tristeza era algo que não se podia sentir,
Algo
perdido, reservado à poucos,
Um
sublime e inspirador sentimento
Agradeço
por tê-lo, estrela da manhã...
Sua
luz alcança-me preenchendo-me
Tornando
meu coração caído,
Embora
não próximo ao que conseguiste descer
É
hoje grande imperador,
Dominas
tudo que há de oculto...
Abres
pensamentos fluidos,
És
a maçã do conhecimento
Perfeição,
liberdade, poder!
E
o toque de anos mundanos
Fazem-me
crer mais ainda em que destino,
Em
que destino devo ter, preso em teu labirinto
Abraçado
pelo silêncio, até que a morte nos separe.
Minh’alma está sem movimento agora, sem força
Nada se ouve, nada se vê
Cantando baixinho em meio aos gritos que me rodeiam
Minh’alma está sem movimento agora, sem força
Nada se ouve, nada se vê
Cantando baixinho em meio aos gritos que me rodeiam
Encontrado
na perdição
Vivo
na morte,
Poderoso
em derrotas,
Elevado
em meio a quedas,
Assim
posso ser definido....
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