Sina minha,
vem a ser a utopia,
desdenho verdades,
me impondo mentiras,
perdi o senso da realidade,
vivo em meio a fantasias...
Fantasias das quais me apego,
A mentira abraço, a verdade eu renego,
Empatia coletiva de um eu singular,
A noção do plural humano vejo se acabar...
A venda que tenho sobre os olhos,
Não bloqueia-me a visão,
Mas dá-me vista de um mundo de ilusão.
Meus horizontes são perfeitos, são tolos...
Tolos a ponto de me iludir,
Fazer uma nova realidade surgir,
Perdido em pensamentos fora do normal,
Pensamentos que desafiam a lógica do mundo real...
Mas não entendo, que lógica seguir?
A que me mostra o real,
A que me torna feliz por me iludir?
Confesso, temo o mundo factual....
Dúvidas ou indagações?
Almas, espíritos e certezas,
Cérebros, mentes ou corações?
Nas questões residem a beleza...
Incerto das certezas a mim impostas,
me embaraço à realidade que desagrada,
É a ilusão quem te apunhala pelas costas,
E o mundo real: só um jogo de tudo ou nada...
Desde as crianças que dormem,
Até a mais velha lembrança,
Um único sonho os consomem,
E os levam pelo vale da esperança...
A esperança que tinha de ser feliz,
de ser amado(a);
me fora destruído, quando ainda jovem era,
e quando inocente era,
mas quando cresci, pensava eu que o mundo
que eu via e vivia antes,
ainda seria da mesma forma...
Mais me iludi por muitas vezes,
em amar alguém,
e simplesmente eu era apenas uma peça,
desse doce jogo amargo da vida...
Eu queria muito voltar a ser criança,
e reviver minha utopia...
Ter minha inocência de volta,
e acreditar que tudo pode ser melhor...
Em uma grande utopia,
Uma nova realidade surgia,
Em uma nova visão,
Me mostra um mundo de ilusão.
Autores:
Perla, Jefferson, Israel, Evandro, Wisley, Grazieli,
Marcos
1 comentários:
E assim vamos vivendo essa utopia...
Demais!! *-*
Ontem e hoje, hoje e amanhã, ela nunca se perde.
Postar um comentário